A primeira coisa que o professore de yoga deva fazer quando iniciar uma aula de yoga é preparar as melhores condições para o praticante interiorizar-se o mais profundamente possível. Os conhecidos níveis ou frequências mentais precisam ser atingidos durante uma aula de yoga: alfa, beta e gama.
Quando a pessoa atinge todos os níveis mentais conscientimente acreditamos que esta pessoa está pronta para um trabalho profundo na
hatha yoga.
Experimentamos colocar um medidor de frequências cardíacas em alguns estudantes para verificar seu comportamento em certos asanas. Como ele se desprende, relaxa, domina, concentra, controla, interioriza etc.
Obtendo resultados muitos curiosos se fossem apresentado num congresso de educação física. Exatamente porque os resultados seriam opostos aos considerados nesta modalidade de condicionamento físico.
Curiosamente em asanas como
sarvanagasana (
Viparita Karini) onde o praticante permanece num tempo médio de 15 minutos, a frequência cardíaca girou na média do sono comum, em torno de 70 batimentos, enquanto em asanas passivos como
shavanasa (deitado de barriga para cima, relaxando) a média foi de 110 batimentos, semelhante a uma pessoa fazendo caminhada em condições normais.
Os resultados foram conduzidos segundo nossos conhecimentos de fisiologia da hatha yoga. Conforme procedemos na sala de yoga o praticante responde fisiológica e mentalmente.
Tudo depende da forma e do jeito como conduzimos uma aula de yoga. Dizemos respira assim, faça deste jeito, observe este músculo, concentre neste ponto do seu corpo... faça isto ou aquilo. Se ele segue nossas instruções o resultado é imediato.
Por exemplo, se um praticante deseja desenvolver a
clarividência. Por mera formalidade, nós lhes damos algo da nossa literatura sobre o assunto. Então, durante um aula normal, dizemo-lo em particular, antes de iniciar a prática comum a todos, tenha a gentileza de fazer desta maneira nos asanas que dermos os comandos de execução, então concentre-se num ponto específico. Ao final o praticante nos relata qual foi sua experiência - ele nos diz algo semelhante: - "
quando eu me concentrei naquele ponto, aconteu algo curioso, uma coisa ligou dentro de mim, logo eu senti meu chakra frontal, como se estivesse ligado por um fio a minha laríngue, então experimentei isto e aquilo".
Certa vez, uma aluna ligada a literatura egípcia me indagou sobre a possibilidade de fazer certos exercícios de raja yoga a que chamamos de exercícios magnéticos. Se muita preocupação lhe dei as instruções sem reservas, uma aluna iniciante ouviu tudo e resolveu praticar por sua conta. Então, a aluna novata me relatou de supetão, - "
professor você é um mestre mesmo einh?, eu ouvi o que disseste a yogini e pratiquei por minha conta... aconteceu algo curioso enquanto praticava o exercício magnético no asana, vi as correntes energéticas num vórtice em torno do meu corpo, então fiquei meio tonta como que em desmaio, logo veio uma sensação agradável e tive uma visão de cenas que pareciam ser da minha vida passada em tal lugar".
Na nossa
sala de yoga não é permitido tratamento diferenciado, nem reverência aos professores, nem a mestres antigos ou santos milagrosos. Afim de obter uma energia aquariana todos são tratados de forma igual. Não existe atma superior, nem atma inferior, todos são chispas divinas semelhantes. Abominamos o tratamento à moda oriental.
Geralmente, quando se tem gente agitada e estressada, somos bem invasivos, aplicamos muitos asanas em curto espaço de tempo, e à medida que a pessoa vai aprendendo a interiorizar, conquistando a harmonia mental, damos pouquíssimos asanas para serem feitos com muita eficiência, obtendo assim altos indices de eficácia nos resultados desejados.
Tudo que a mãe vivencia, o bebê também experimenta em grau menor ou maior conforme a situação. A regra básica e fundamental para todo professor de yoga para gestantes é que NÃO SE DEVE MEXER COM O BEBÊ. Nem para o bem, nem para nada. 